Fibromialgia: a doença crônica do sistema nervoso
A fibromialgia, considerada uma das doenças mais dolorosas da nossa época, afeta drasticamente a vida dos pacientes, pois há mudanças em todo o sistema músculo-esquelético. Alguns dos sintomas são fadiga persistente, distúrbios do sono, ansiedade e depressão.
A definição mais aceita atualmente diz que a fibromialgia é uma dor generalizada, crônica, no sistema músculo esquelético, devido a um transtorno do sistema nervoso central na percepção da dor. Até agora só se conseguiu saber que o surgimento e a intensificação dos sintomas da fibromialgia podem estar relacionados a fatores estressantes, tanto físicos quanto emocionais.
A fibromialgia pode causar embaralhamento do cérebro, que consiste em problemas de raciocínio e memória; dores de cabeça ou enxaquecas; hipersensibilidade à luz, aos sons, odores e temperatura; cólon e bexiga irritáveis; dor pélvica, dor na articulação temporomandibular (a articulação entre o osso temporal do crânio e a mandíbula, responsável pela função mastigatória). Também podem ocorrer náuseas, sensação de adormecimento e formigamento, perda do equilíbrio e infecções crônicas ou recorrentes, como sinusite ou infecção respiratória alta, o que afeta o trato respiratório superior (nariz, seios nasais, laringe, faringe).
Além do uso de medicamentos, a fibromialgia pode ser tratada através da educação do paciente para melhorar sua atual condição de vida. Fazer exercícios de baixo impacto (aeróbico, natação) de forma regular, terapia física e terapia cognitivo-comportamental. Deve-se considerar ainda terapias que envolvem o corpo e a mente, como ioga, tai-chi ou qigong, meditação com respiração rítmica, terapias complementares, como massagens e acupuntura, trabalho criativo (arte, música, dança). Em suma, é preciso fomentar a própria capacidade de cada indivíduo de se recuperar física e emocionalmente, depois de um efeito contrário, traumático ou nocivo.
Fonte: Diário Catarinense